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Edgard Nascentes Coelho
(1853-1917)

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Retrato de Edgard Nascentes Coelho criado por Inteligência Artificial 

Fonte: Text to Image, 2022. Canva.

Notas biográficas 

 

O arquiteto Edgard Nascentes, natural da cidade do Rio de Janeiro, 1853, diplomou-se pela Escola Nacional de Belas-Artes na então capital federal. Transferiu-se para Belo Horizonte em 1894, onde trabalhou como 1º desenhista da seção de Arquitetura da Comissão Construtora da Nova Capital (CCNC) até 1897, sendo autor de notáveis projetos para edifícios públicos em BH. Após a extinção da CCNC, foi nomeado desenhista na prefeitura e, posteriormente, transferiu-se para a Secretaria de Agricultura. Edgard Nascentes faleceu em Belo Horizonte, em 1917, aos 64 anos de idade.

Principais obras

 

Enquanto integrante da CCNC, e tendo o Ecletismo como linha de criação, Nascentes elaborou diversos projetos para BH: o Quartel do 1º Batalhão da Polícia Militar (1898); a antiga Estação da Central (1896); o Ginásio Mineiro (demolido); a Escola Normal (anterior Forum), atual Instituto de Educação (1898); a Faculdade de Direito (demolido); e a Câmara dos Deputados (demolido). Encerrados os trabalhos da CCNC, ele ainda veio a projetou vários edifícios representativos para a paisagem da capital mineira: a Igreja de Santa Efigênia (1900); a Igreja de São José (1901); a Igreja Sagrado Coração de Jesus (1901), o Teatro Municipal (1909); o Colégio Izabela Hendrix (1909). Além dessas obras, Nascentes criou alguns palacetes oficiais e várias residências particulares, tais como: o Palacete do Secretário de Finanças(1897), atual Arquivo Público Mineiro;  e  a Residência Dr. José Oswaldo Araújo (1903), atual Escritório Gustavo Penna Arquitetos & Associados.

Uma família de arquitetos

 

Edgard Nascentes Coelho , casado com  Adélia Zoe Renault e um dos mais importantes criadores da paisagem inicial de BH, inspirou três dos seus dez filhos a seguirem a sua profissão. Dario Renault Coelho, Victor Renault Coelho e Dorito Renault Coelho também foram importantes arquitetos a atuar na capital mineira entre as décadas de 1910 e 1930.

Texto e pesquisa iconográfica: Ulisses Morato de Andrade

 

Referências 

 

A Construção Social do Campo da Arquitetura Moderna em Belo Horizonte. Dissertação de Mestrado. Juliano Nemer Caldeira Brant. Belo Horizonte: UFMG, 2012.

Belo Horizonte – Memória Histórica e Descritiva – História Média. Abílio Barreto. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro/PBH, 1996.

Casa Nobre: Significados dos Modos de Morar nas Primeiras Décadas de Belo Horizonte. Celina Borges Lemos e Karla Bilharinho Guerra (orgs.). Belo Horizonte: Frente e Verso Editora, 2019.

Guia dos Bens Tombados IEPHA/MG - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. Volume 1. Belo Horizonte: IEPHA/MG, 2014.

Dicionário Biográfico de Construtores e Artistas de Belo Horizonte: 1894-1940. Belo Horizonte: IEPHA/MG, 1997.

 

100 Anos de Modernidade - Anuário de Arquitetura de Belo Horizonte. Fundação João Pinheiro. Carlos Roberto Noronha (Org.). Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2001.

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